
O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de fiel vassalo, se põe a serviço de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossível.
Exemplo de lírica galego-portuguesa (de Bernal de Bonaval):
- "A dona que eu am'e tenho por Senhor
- amostrade-me-a Deus, se vos en prazer for,
- se non dade-me-a morte.
- A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
- e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
- se non dade-me-a morte.
- Essa que Vós fezestes melhor parecer
- de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
- se non dade-me-a morte.
- A Deus, que me-a fizestes mais amar,
- mostrade-me-a algo possa con ela falar,
- se non dade-me-a morte."
- Eu lírico masculino
- Assunto Principal: o sofrimento amoroso do eu-lírico perante uma mulher idealizada e distante.
- Amor cortês; vassalagem amorosa.
- Amor impossível.
- Ambientação aristocrática das cortes.
- Forte influência provençal.
- Vassalagem amorosa "o eu lírico usa o pronome de tratamento "senhora"".
(RAIANE)
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